segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"BAST"



"Eu sou Bast, a Deusa Gato do Egito.

Graciosa, sinuosa,

brincalhona e afetuosa.

Irradio o calor e a

luz do glorioso Sol."

"PRECE"



UMA PRECE AO MELHOR DO TEU SER (Com Alma Celta em Coração de Menino)
Que esses escritos levem amor ao teu coração.
Que tudo que é trevoso se afaste de ti.
Que tu te encantes com o presente da vida.
Que tua alma seja curada na luz.
Que teus pensamentos sejam justos.
Que tuas mãos sejam curadoras.
Que teu trabalho te dignifique.
Que tu sejas querido na prece dos outros.
Que teu olhar revele o brilho do Eterno.
Que tu tenhas consciência da Sagrada Presença*.
Que tu vejas algo lindo, mesmo num dia cinzento.
Que tu não deixes passar um grande amor...
Que teu coração seja generoso, como o Sol.
Que teus passos sejam honrados.
Que a perda de alguém querido não te seja um fardo.
Que os reveses de tua vida sejam lições de sabedoria.
Que tu aprecies muitas canções, e te encantes com elas.
Que tu não tenhas medo de amar.
Que tuas emoções não te sejam um peso.
Que tu honres aos teus pais e teus ancestrais.
Que tu sejas um bom exemplo de vida para teus filhos.
Que tu atravesses a vida com assombro e admiração.
Que a chuva lave tuas mágoas e te renove o viver.
Que tu saibas te abrir, para a vida te dizer algo justo.
Que teus lábios estejam sempre fechados para queixumes.
Que, por mais que te atentem, não traias teu coração.
Que tu saibas perdoar, aos outros e a ti mesmo.
Que tu tenhas sabedoria para corrigir teus erros.
Que tu não vejas a cor da pele dos homens, mas a luz neles.
Que o mal não faça morada em teu coração.
Que tu não valorizes aquilo que rebaixa o teu espírito.
Que nada te afaste da luz e do amor verdadeiros.
Que tu estejas sempre num círculo de luz.

"PEDIDO À DEUSA"



Pedido à Deusa

Não Vos peço que me mandes Luz, Senhora.
Quero apenas enxergar a que possuo.

Não Vos peço que elimine as minhas feridas,
Quero apenas saber em que parte de mim
Guardaste o lenitivo para elas, minha mãe,

Não Vos peço que me dês forças,
Quero apenas conhecer o modo
De utilizar o que já me destes.

Não Vos peço poderes, minha Deusa,
Quero apenas empregar os que possuo.

Não Vos peço coragem, Senhora,
Quero apenas dominar os meus temores.

Não Vos peço amor, minha Deusa
Quero apenas a destreza para
Lidar com os meus ressentimentos.

Não Vos peço a verdade,
Quero apenas a consciência de que
Ela existe e está em mim ...

Retirado das andanças pela Net, abençoado seja aquele que teve a sensibilidade de escrevê-lo para que pudéssemos compartilhá-lo.

Muita Luz a todos,

SUZY.

"FEITICEIRA" "BRUXA" "DEUSA"QUAL A DIFERENÇA?




Sou uma bruxa porque...

Sempre que abro os olhos ao despertar,
me emociono por mais um dia para viver,
livre e comprometida com as coisas e as causas da Grande Mãe.

Neste momento procuro refletir a respeito dos tantos dias que nos foram tirados,
por inveja, injúria e cobiça e peço luzes e força a Deusa Mãe para o dia de hoje.

Sou uma bruxa porque
ao abrir as janelas e respirar o ar da manhã, agradeço a Deusa pelo dom da vida,
e celebro o pai ar pela sua presença em mim.

Sou uma bruxa porque
ao me alimentar, celebro aquele bendito alimento e bendigo todos aqueles que
contribuíram com seu trabalho para que o mesmo chegasse a minha mesa.

Sou uma bruxa porque
sempre de alguma forma renasce o amor em mim, e minha alma agradecida transmite luz.

Sou uma bruxa porque
sempre me envolvo e me comprometo a serviço da justiça e da paz no mundo.

Sou uma bruxa porque
estou sempre insistindo em abrir as portas do meu coração
para transmitir os ensinamentos dos antigos
e facilitar o despertar da grande arte nos corações dos que me cercam.

Sou uma bruxa porque
estou sempre acendendo um fósforo sem maldizer a escuridão.

Sou uma bruxa porque
busco a verdade sem jamais me conformar com a mentira e o subterfúgio.

Sou uma bruxa sempre
que renuncio ao egoísmo e procuro ser generosa.

Sou uma bruxa
quando sorrio para alguém, mesmo estando muito cansada, pois conheço o valor do sorriso.

Sou uma bruxa
quando preparo um chá que vai curar,
ou pelo menos amenizar a enxaqueca daquela vizinha chata.

Sou uma bruxa
quando tomo um animal em meu colo para lhe amenizar a dor.
Quando planto e colho uma erva e agradeço a Gaia por tamanha dádiva.

Sou uma bruxa
quando persigo a luz de uma estrela com o olhar e o coração nas trevas que nos circundam.
Quando levo a fé nos Deuses por entre linhas, apenas com minhas ações.

Sou uma bruxa
quando em rijo, sinto o rio do sangue da vida que escoa nas minhas entranhas.
Quando sou fogo que estimula o coito, e água que transforma e modifica cursos.

Sou uma bruxa porque
me aconchego no seio sagrado da terra, voltando ao colo sagrado.
Quando abro o circulo invocando os ventos do norte,
buscando no canal dos antigos o néctar do renascer.

Sou uma bruxa porque
quando falo em liberdade me sinto águia.
Quando falo de sabedoria me sinto coruja e
quando falo do belo me sinto arara.

Sou uma bruxa porque
estou sempre atenta ao perfume, que não posso derramar no próximo
sem que também me atinja e a lei tríplice se faz em mim.

Sou uma bruxa
quando vivencio o sabor do pão partilhado.
Quando procuro pedir perdão e recomeçar.

Sou uma bruxa quando
me recolho ao silêncio perante um julgamento preconceituoso ou injusto a meu respeito,
entrego ao tempo, único polo óptico da verdade imutável.

Sou bruxa
quando desenvolvo em meu ser a humildade de viver e morrer como o grão de trigo,
para depois frutificar searas de luz, de tenacidade e esplendor.

Sou uma bruxa porque
estou sempre ressurgindo das cinzas como Fênix.
E assim, retomar a minha vivência concreta,
cujo itinerário principal é a minha Deusa interior, forte, guerreira, translúcida, serena e amorosa a despertar em mim.

Por tudo isso sou uma bruxa!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

"O QUE É NAMORAR"



Tempo de conhecer o outro


O namoro é dinâmico como a própria vida das pessoas. Hoje, a liberdade é enorme quando se fala desse assunto, o que, aliás, torna-se ocasião para muitos desvirtuamentos nessa área. Coisas que para a geração anterior era impensável, hoje tornou-se comum entre os jovens, como, por exemplo, viajar juntos sem os pais; dormirem na mesma casa, entre outros. Se por um lado essa liberação pode até facilitar a maturidade dos jovens namorados, não há como negar que é uma oportunidade imensa para que o relacionamento deles ultrapasse os limites de namorados e os precipite na vida sexual.

Lamentavelmente tornou-se comum entre os casais de namorados a vida sexual, inadequada nessa fase. O namoro, como já mostramos, é o tempo de conhecer o outro, escolher o parceiro com quem a vida será vivida até a morte, e é o tempo de crescimento a dois. Tudo isso será vivido por meio de um diálogo rico dos dois, pelo qual cada um vai se revelando ao outro, trocando as suas experiências e as suas riquezas interiores. Dessa forma, começa a construção recíproca de cada um, o que continuará após o casamento.

O namoro implica o reconhecimento do outro, a sua aceitação e a comunicação com ele. É diferente conhecer uma pessoa e conhecer um objeto. O objeto é frio, a pessoa é um “mistério”; não pode ser entendida só pela inteligência, pois a sua realidade interior é muito mais rica do que a ideia que fazemos dela pelas aparências. Você só poderá conhecer a pessoa pelo coração e pela revelação que ela faz de si mesma a você. No objeto vale a quantidade, o peso, o tamanho, a forma, o gosto; na pessoa vale a qualidade. O objeto é um problema a ser resolvido; a pessoa é mistério a ser revelado e compreendido. Saiba que você está diante de uma pessoa que é única (indivíduo), insubstituível, original, distinta de todos os outros... Alguém já disse que cada pessoa é “uma palavra de Deus que não se repete”. Não fomos feitos numa fôrma.

No namoro você terá de respeitar essa “individualidade” do outro, para não sufocá-lo. Muitas crises surgem porque ambos não se respeitam como pessoas e únicos. É por isso que as comparações e os padrões rígidos podem ser prejudiciais. Você não pode querer que a sua namorada seja igual àquela moça que você conhece e admira; o seu namorado não tem que ser igual ao seu pai... Cada um é um. A liberdade é uma condição essencial da pessoa. Sem liberdade não há pessoa.

É no encontro com o outro que a pessoa se realiza; e aqui está a beleza do namoro vivido corretamente. Ele leva você a abrir-se ao outro. A partir daí você deixa de ser criança e começa a tornar-se adulto; porque já não olha só para si mesmo. O namoro é esse tempo bonito de intercomunicação entre duas almas. Mas toda revelação implica num comprometimento de ambos e num engajamento de vidas. “Tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas”, disse o pequeno príncipe [na obra homônima “O Pequeno Príncipe”].

Você se torna responsável por aquele que se revela a você do mais íntimo do seu ser. Cuidado, portanto, para não “coisificar” a sua namorada. Às vezes, essa coisificação do outro se torna até meio inconsciente hoje. Ela acontece, por exemplo, quando o noivo proíbe a noiva de usar batom ou a proíbe de cortar os cabelos. O marido “coisifica” a esposa quando a obriga a ter uma relação sexual com ele, quando não lhe permite participar das “suas” decisões financeiras e quando a proíbe de ter alguma atividade na Igreja, entre outros. Da mesma forma, o namorado “coisifica” a namorada quando faz chantagens emocionais com ela para conseguir o que quer. Assim como a namorada “coisifica” o namorado quando o sufoca fazendo-o ficar o tempo todo do seu lado, sem que o rapaz possa fazer outros programas com os amigos...

Não faça do outro um objeto nem deixe que o relacionamento de vocês se torne uma “dominação do outro”; mas sim, um “encontro” entre ambos.

Namorar é dialogar! O diálogo é mais do que uma conversa; é um encontro de almas em busca do conhecimento e do crescimento mútuo. Sem um bom diálogo não há um namoro feliz e bonito. É pelo diálogo que o casal – seja de namorados ou cônjuges – aprende a se conhecer, ajuda-se mutuamente a corrigir suas falhas, vence as dificuldades, cultiva o amor, se aperfeiçoa e se une cada vez mais.

Os namorados que sabem dialogar sabem escolher bem a pessoa adequada, fazendo uma escolha com lucidez e conhecimento maduro. Para haver diálogo você precisa aprender a ouvir o outro; a ter paciência para entender o que ele quer dizer, e, só depois, concordar ou discordar. Seja paciente, não corte a palavra do outro antes que ele a complete. Lembre-se: diálogo não é discussão. É preferível “perder” uma discussão do que dominar o outro.

À medida que o tempo for passando, o diálogo amadurecendo e o namoro se firmando, então será necessário conversar sobre as coisas do futuro, para se saber quais as aspirações que cada um traz no coração, e se elas se coadunam mutuamente. Não se trata de ficar sonhando no vazio sobre o futuro, mas de começar a escolher e a preparar a vida que ambos vão viver e construir amanhã: a família, os filhos, entre outros projetos.

Nada de real se faz nesta vida sem um sonho, um projeto, um plano e uma construção. Se de um lado, sonhar no vazio é uma doce ilusão; por outro, refletir sobre o que se quer construir no futuro é uma necessidade. É assim que nasce um lar.