segunda-feira, 29 de junho de 2009

PONTO "G"


O polêmico PONTO G: existe ou não? Está claro que algo que envolve tantas emoções e sensações e, ao mesmo tempo, tantos dogmas e tabus, não poderia ser tema aceito por todos...

Ponto G
Nosso artigo é sobre o polêmico PONTO G: existe ou não? Está claro que algo que envolve tantas emoções e sensações e, ao mesmo tempo, tantos dogmas e tabus, não poderia ser tema aceito por todos. Primeiramente, vamos definir esse tal ponto. Localiza-se dentro da vagina, em sua parte superior a, aproximadamente, cinco centímetros de sua estrada e tem tamanho aproximado ao de um grão de feijão. Quando estimulada, esta região proporciona um intenso orgasmo à mulher – uma sensação semelhante a uma necessidade urgente de urinar – e, segundo alguns especialistas, seria a principal responsável pela ejaculação feminina, também questionada. Na verdade, o PONTO G foi descoberto por um ginecologista alemão há quarenta anos e, pouco tempo depois, já começou a ser questionado. Portanto, a polêmica é antiga. Vivemos numa sociedade onde grande parte das mulheres não sabe onde fica o clitóris (órgão externo responsável, na maioria das vezes, pelo orgasmo feminino, que localiza-se em cima da uretra e da vagina) e quando sabe, não consegue tocá-lo por preconceitos e tabus. Como introduzir o dedo dentro da vagina para procurar tal ponto, se não faz isso nem para procurar o absorvente interno perdido! Caras amigas, é hora de invertermos esse quadro, a mulher precisa conhecer, tocar e estimular seus pontos de prazer. Não se pode mais esperar que o homem faça isso por você. Seu papel diante de sua sexualidade e de seu parceiro é tanto ou mais prazer que ele. Só você pode saber o que é melhor para você. As pessoas são únicas, diferentes, não existe uma fórmula pré-estabelecida para o prazer sexual. Cada um tem a sua e deve ser revelada a quem compartilha o ato com você. Conheço o argumento de que os homens não aceitam instruções, mapas de prazer, etc. Mas vale lembrar que isso só se modifica praticando. Em quantos aspectos da nossa evolução já não houve aceitação por parte dos homens? Não recue! Persista! Não se intimide por leis machistas ou por religiões preconceituosas. Entre nessa busca e descubra você mesma se o PONTO G existe ou não. Para concluir, vou contar a história do velho e o jornaleiro. Preste atenção!
Um velho senhor costumava dirigir-se todos os dias de manhã para comprar seu matutino. Cumprimentava amistosamente o jornaleiro, comprava o jornal, agradecia, despedia-se dele e ia contente ler as notícias do dia. Acontece que o jornaleiro sempre tratava com monossílabos e cara fechada, nunca respondendo aos seus cumprimentos e agradecimentos. Certo dia, um outro senhor que estava sempre pelas redondezas da banca, dirigiu-se ao velhinho e indagou-lhe sobre o porquê de tanta gentileza e educação com uma pessoa que só lhe tratava com pouco caso e estupidez, e se ele não deveria responder-lhe com a mesma linguagem, ao que o bom senhor retrucou, dizendo: "Eu não quero dar a ele o direito de escolher como eu devo me comportar".

O TAMANHO É IMPORTANTE???



O tamanho é importante mesmo?
"...tenho 16 anos e estou lhe enviando este e-mail pois estou com medo! É o meu pênis. Eu estou achando que ele é muito pequeno e fino para minha idade!"

Com muita freqüência recebo perguntas de rapazes demonstrando sua preocupação com o tamanho do dito cujo - o pênis.

Mas, por que é comum muitas pessoas acharem que é necessário ter um pênis grande para dar prazer a mulher? Ou será que ter o pênis grande tem outros significados?

Se pensarmos no pênis como objeto de prazer para o homem, tanto faz ser grande ou pequeno, pois esse membro proporcionará ao seu dono prazer do mesmo modo. O prazer não é proporcional ao tamanho.

E para a mulher, será que o tamanho do pênis realmente é importante para sentir prazer? Do ponto de vista anatômico, a parte da vagina mais sensível fica nos primeiros 3 a 4 cm, a partir daí, seguindo pelo canal vaginal (por onde o pênis entra), é uma região de pouca sensibilidade. Tanto é, que as mulheres usam absorventes internos e não se sentem incomodadas. Aliás, às vezes aparece em consultórios ginecológicos mulheres com infecção vaginal por esquecerem o absorvente lá dentro. Seguindo esse pensamento, um pênis a partir de 4 cm já é capaz de proporcionar prazer.

Qual será o tamanho médio do pênis dos brasileiros? Você sabe? Pois é, a média é de 14 cm, sendo normal de 10 a 18 cm.

"Doutora, tenho 19 anos, e tenho um pênis de 13 cm e pouco. Isso é normal? Sempre que faço sexo minhas parceiras não reclamam mas... não sei. Mas agora estou para fazer sexo com uma pessoa da minha classe e tenho medo de que ela não se satisfaça e espalhe isso pra classe. O que eu faço?"

Esse é um grande problema, associar prazer ao tamanho. Com isso é deixado de lado o que realmente dá prazer, como por exemplo, os carinhos, as preliminares, os toques a penetração também. E não adianta ter um membro enorme e não saber usar. O pênis, por mais maravilhoso que seja, não faz nada sozinho, seu dono precisa entender que ele apenas executa o que é mandado. E tem muitos donos por aí que precisam aprender essa arte.

No entanto, não podemos deixar de lado o fator fantasioso. De fato, um pênis grande pode mexer com as fantasias das pessoas e com isso, dar uma falsa ilusão de que quanto maior é melhor. Não se pode negar, que para muitas pessoas, o pênis grande tem mais efeito fantasioso do que real.

Por outro lado, a sociedade é tremendamente bombardeada com mensagens implícitas e explícitas que faz referência ao pênis grande como sendo o melhor e o pequeno como se fosse inferior, não capaz de "dar conta do recado". É comum vermos tais cenas em programas humorísticos, propagandas e revistas. E o que dizer dos filmes pornôs? Na qual os atores além de terem o pênis grande, sempre estão ereto e rodeados de belas mulheres.

Que mensagens estão sendo transmitidas por esses programas e filmes, na qual muitos compram a idéia? Que um homem para ter sucesso, para ser bom na cama, para ter belas mulheres, precisa ter um pênis grande e sempre ereto, não pode "falhar".

Isso é uma crueldade. Talvez comecemos a entender um pouco por que toda essa preocupação e angústia com o tamanho do dito cujo.

No consultório, recebo muitos pacientes, adolescentes e adultos, que trazem situações envolvendo sofrimento por causa de conceitos equivocados sobre esse tema. E é gostoso ver o alívio que essas pessoas sentem ao perceber que estavam sofrendo por causa de idéias infundadas.

"O HOMEM DA SUA VIDA"




O homem da vida de uma mulher tem que se encaixar em um perfíl que ela mesma cria. Esse perfil contém duas partes, as chamadas características principais e características acessórias...




O Homem de sua Vida
A todo momento ouve-se que "fulano é o homem da minha vida", mas esta mesma pessoa que pronunciou estas palavras, posteriormente, pronuncia "ele foi um erro, eu me enganei" ou pior, "ele me enganou".

O problema aqui não são os homens, mas a precipitação da mulher em considerar o fulano como o homem de sua vida. Não se deve criar expectativas quanto a um homem, deve-se sim ver, de antemão, se ele se encaixa no perfil de homem de sua vida. Para tanto, as mulheres devem se peguntar o que é o homem de sua vida.

O homem da vida de uma mulher tem que se encaixar em um perfíl que ela mesma cria. Esse perfil contém duas partes, as chamadas características principais e características acessórias.

As características acessórias são aquelas que um homem pode ter, mas como não é fundamental, o homem poderá não tê-la. Já as principais, ao contrário, deve tê-las, sob pena de ser excluído da lista de pretendentes.

Assim, para se ter um perfíl, basta pegar um papel, dividi-lo em dois com uma linha, e, de um lado, escrever CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS, e de outro lado, CARACTERÍSTICAS ACESSÓRIAS. Depois, enumerar, na parte das principais, em ordem decrescente de maior importância para o de menos importância. Após, o mesmo deve ser feito com as Características Acessórias. (ver quadro abaixo).



Não há pretensão de indicar quais são as características do que seja principal. Contudo, uma característica tem indicação de ser principal: saber amá-la. Isto porque um homem que não é capaz de amá-la, não poderá ser o homem de sua vida. Ele deve ser excluído da lista de pretendentes.

Nós, humanos, precisamos de amor em todas as formas; materno, paterno, fraterno, amor de amigos e conjugal. Portanto, faz-se necessário que o homem que a mulher considera como sendo de sua vida, deve amá-la.

Há um conto em que consiste na história de um indivíduo que sempre perdia o trêm por apenas 5 minutos de atraso. Esse indivíduo, todos os dias, programava-se a pegar o trêm das 19 horas. Sempre saía com antecedência de pelo menos 2 horas para não perder o trêm. Contudo, no caminho, ele parava para conversar com o padeiro, para olhar a loja de doces, para ler os jornais, enfim, sempre parava para fazer algo. E, por esta razão, quando chegava na estação, o trêm havia partido há 5 minutros atrás. Toda vez se lamentava e dizia que amanhã ele conseguiria. Dia após dia a história se repetia.

O conto faz o paralelo entre trêm e as oportunidades da vida, demonstrando que quando não há objetividade na vida, perde-se as oportunidades, até mesmo porque não se sabe, ao certo, o que quer, se é de fato pegar o trêm ou realizar outras coisas.

Nesse sentido, quando se faz o perfil do homem de sua vida, estará sendo definido o que se quer, estará agindo de forma objetiva para que quando o homem que se encaixe no seu perfil passe por você, você poderá enxergá-lo e não perder a oportunidade.

Enfim, tendo o perfil pronto, basta esperar o trêm passar. Confie, ele existe. Para confirmar isto, há um ditado popular que diz, "não há um pé torto que não tenha um chinelo velho que sirva", ou como costumo dizer, que toda panela tem uma tampa que sirva, então procure sua tampa.